Agora,
talvez, você já esteja consciente que, independente dos canais de consumo que
adote, que terá sempre uma pegadinha para lhe subtrair sua grana e transferi-la
para os cofres das financeiras e dos bancos.
Se
você pensa que existe uma saída natural, sem um grande esforço de sua parte,
que implicará uma ruptura com os parâmetros comportamentais convencionais, a
resposta clara, que me passa Victor José Hohl, ex-economista do Banco Central, é
um sonoro não.
Aquele
velho dito popular “se ficar o bicho come, se correr o bicho pega” funciona sempre
quando temos a onipresença do Grande Irmão Financeiro, um verdadeiro Bicho
Papão de nossas rendas.
Que através
de bancos, financeiras, seguradoras e canais coletores de impostos governamentais
(os bancos e suas agências) transferem grande parte de nossa renda para os
cofres fortes dos bancos ou do governo, na cara dura.
Veja
um exemplo que o Victor José Hohl me passou. Somos estimulados a sustentar a
indústria automobilista porque gera imensos lucros para as montadoras, para os
bancos e para os governos.
Nossos
bolsos se transformam na galinha de ovos de ouro enquanto ainda sofremos e
pagamos pelos nossos próprios deslocamentos, ao sermos mantidos, em avenidas
engarrafadas, em estradas altamente pedagiadas.
E ao sermos repetidamente
multados, em nome da educação no trânsito. Ao pagar por seguros e pela
manutenção caríssima de nossos carros.
Não
precisa nem fazer as contas para você concluir que grande parte do veículo que
você acha que tem foi ou está sendo repassado para o banco ou financeira.
Caso
queira simular a parte (mínima) que te sobra depois de longos anos de
financiamento, consulte o site Matemática
Didática. Lá você poderá realizar várias simulações com prazos, entradas e
juros.
“Os
governos evitam investir em transporte público porque teriam que gastar em
subsídios com as empresas de ônibus para manter as passagens accessíveis”,
afirma Victor José Hohl.
E
continua: “E se os ônibus e trens virassem opções reais de deslocamento urbano e
interurbano, os respectivos governos perderiam os estrondosos ganhos que têm
com os impostos (IPI, IPVA etc), multas, e ainda por cima, perderiam a sólida
parceria com os bancos que financiam veículos caríssimos a juros exorbitantes
para os cada vez mais empobrecidos e espoliados consumidores”.
Basta!
É
possível estancar a sangria. Existem sites que nos ajudam. Como é o caso do Guia
de Direitos. Lá você aprenderá que se poupar por determinado número de
meses, poderá conseguir financiamentos ainda caros, mas em condições mais
favoráveis ao seu bolso.
Mas
basta um pouquinho de reflexão para concluirmos que de nada adianta o acesso às
informações, se continuamos vítimas dos manipuladores de mentes que nos
controlam, a ponto de acharmos que somos obrigados a financiar nossos carros,
casas e bens nas condições que nos são impostas pelo Bicho Papão Financeiro.
A saída, onde está a saída?
Em primeiro lugar, temos
que aprender como estancar a sangria desatada em nossos bolsos e rendas. Em
seguida, aprender a inverter o fluxo de renda e de ganhos para os nossos
bolsos.
Existem
regras simples, adotadas pelos ricos de todos os matizes, que aprenderam a
controlar conscientemente o fluxo de dinheiro para seus bolsos.
Homens e mulheres que ficaram ricos por terem conseguido de um jeito ou de outro, através de acertos e erros, atingir a autoconsciência financeira.
Que
são pessoas simples como você e eu, batalhadoras, mas atentas. E que não se
deixam enganar pelos manipuladores de mentes, corações e bolsos a serviço do
Grande Irmão Financeiro.
Talvez
você esteja disposto a participar dessa radical mudança de hábitos.
Se tiver, o
prêmio compensa. E não será nada mágico. Bastará apenas a aprender a evitar a
sangria de suas rendas e, em seguida, assumir atitudes que revertam o fluxo do
dinheiro para dentro dos seus bolsos e cofres.
Como Victor José Hohl nos ensinará a partir dos próximos posts.